A Confederação Nacional dos Químicos – CNQ, a Federação Única dos Petroleiros – FUP e entidades sindicais do ramo químico e petroleiro do país, incluindo o Sindiquímica – Bahia, emitiram uma Carta à sociedade brasileira sobre a venda da petroquimica Braskem, maior produtora de polipropileno nos EUA e maior produtora de resinas na América, e sobre a possível compra pela Petrobras, empresa que tem prioridade caso tenha interesse no negócio.
O documento explica que a atual estrutura societária da Braskem é dividida entre a Petrobras, com 50,1%, e a Novonor, com 47%, resultado da política de criação de grandes players com capacidade de competição internacional. As entidades alertam que, na história da petroquímica no Brasil, vários grupos privados nacionais surgiram e desapareceram, seja por falta de competência, seja por não ter tradição neste ramo da indústria.
Os sindicatos defendem que o esforço financeiro necessário para a Petrobras alcançar a maioria, que dá o direito de comandar a Braskem, não implica em investimentos onerosos. “Não há grande empresa petrolífera no mundo que não tenha envolvimento com a petroquímica, cuja valor agregado é significativo”, completa a carta.
Assinam: Sindiquímica Bahia, Sindicato dos Petroleiros da Bahia, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Duque de Caxias – RJ, Sindicato dos Químicos de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Porto Alegre e Triunfo – RS (Sindipolo), Sindicato dos Químicos do ABC – SP e o Sindicato Unificado dos Trabalhadores do Ramo Petroleiro, Petroquímico, Químico e Plástico dos Estados de Sergipe e Alagoas.
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