Diretores do Sindiquímica Bahia e trabalhadores de base da Unigel se reuniram nesta quarta-feira, 23, com o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Angelo Almeida, para discutir a viabilidade do retorno das atividades da empresa e a situação dos empregos.

A unidade produtora de fertilizantes nitrogenados da Petrobras, arrendada pela Unigel, se arrasta aguardando uma resolução que não coloque em risco os postos de trabalho e a vida dos trabalhadores.

Fechada durante o governo de Michel Temer, em 2016, e posteriormente entregue à iniciativa privada, durante a gestão Bolsonaro, a fábrica de fertilizante foi arredada para a UNIGEL por 10 anos, junto com a unidade de Laranjeiras, em Sergipe.

As unidades estão paradas devido ao aumento no preço do gás natural e a redução dos preços da ureia, já que empresas estrangeiras comercializam o produto no Brasil com valor muito baixo, tornando a concorrência inviável e gerando prejuízos consideráveis.

A operação do negócio está diretamente ligada ao custo da oferta de gás natural, principal matéria-prima com oferta exclusiva da Petrobras.

Os representantes do Sindiquímica cobraram que o governo do estado se mobilize para viabilizar o retorno das operações da fábrica, garantindo a manutenção dos postos.

O secretário Angelo Almeida ouviu os dirigentes sindicais e os trabalhadores e se comprometeu a buscar, junto ao governo e à Petrobras, soluções para a situação da unidade da Unigel.

O Sindiquímica continuará mobilizado, acompanhando as decisões, e deixando os trabalhadores informados.

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