Lógica perversa neoliberal continua causando estrago no Brasil e na Bahia

Em mais um ataque à soberania nacional e ao patrimônio construído pelos brasileiros, o (des)governo Bolsonaro acaba de vender para um fundo de investimento árabe a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada no Recôncavo Baiano. Trata-se da primeira refinaria de petróleo no país, que completou 70 anos de atividade em 2020, e é a segunda maior em capacidade de processamento no país.
É mais uma atitude de entreguismo deste presidente que só tem afundado o país desde que assumiu o poder, beneficiado pelo golpe jurídico, político e midiático de 2016.
A venda da refinaria, juntamente com terminais e oleodutos, incluindo o que liga a RLAM ao Complexo Petroquímico de Camaçari, é parte do plano neoliberal para a privatização das empresas públicas.
A estratégia é que a Petrobras deixe de ser a grande companhia de energia, atuando do poço ao posto, para se tornar uma exploradora de óleo cru. É um processo de retrocesso ao que o Brasil viveu na era colonial, quando era mero fornecedor de matéria prima para as metrópoles européias.
E o povo brasileiro, sobretudo os mais pobres, paga cada vez mais caro para abastecer o carro ou na compra do gás de cozinha.
O projeto neoliberal de privatizações também atinge o governo da Bahia, que já apresentou proposta de venda dos parques públicos e de abertura de capital da Embasa. Um absurdo transferir para a iniciativa privada a gestão da água e do saneamento básico, direitos fundamentais e necessidades primárias de todo cidadão. A água é um bem precioso e um direito de todos, não pode ser tratada como mercadoria.

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