“Pela Visibilidade, Conscientização e pelo Fim do Trabalho Infantil” é o nome da campanha da CUT em parceria com o Sindicato Nacional de Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). A campanha irá até 12 de junho do próximo ano, porque se integra à mobilização internacional que fará de 2021 o Ano Internacional pela Erradicação do Trabalho Infantil.
Motivos para a mobilização não faltam: o trabalho infantil ainda é uma triste realidade, no Brasil e em outros países, e com a pandemia do novo coronavírus (Covid 19), segundo o entidades internacionais, a exploração do trabalho infantil pode ser ainda maior.
Um estudo recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe ou Comissão Econômica para a América Latina e Caraíbas (CEPAL) alerta que os impactos da pandemia podem obrigar mais de 300 mil meninos, meninas e adolescentes a trabalharem na região da América Latina e do Caribe, somando-se aos 10,5 milhões atualmente em situação de trabalho infantil.
Criança precisa de lazer, diversão, cuidado e educação de qualidade para desenvolver suas potencialidades e se desenvolver saudável para aproveitar as oportunidades e desafios da vida adulta.
Trabalho infantil é o caminho para a perpetuação das desigualdades sociais.